sábado, 8 de dezembro de 2012

EX MY BLOG

 
 
Adoro fazer o blog.  Presto mais atenção aos espaços, posso interagir mais com a cidade e com certeza desenvolvo um potencial criador. As pessoas me perguntam se eu sou turista quando me vêem fotografando, quando digo que não se surpreendem. As pessoas, de um modo geral, sonham com Paris, NY, Roma e esquecem de curtir as velhas paisagens cotidianas. Perdem uma grande chance de ampliar e desenvolver novas percepções e olhares sobre o mundo próximo, o mundo que está ao nosso redor, tangível, circulável.
Mas o que eu quero dizer  mesmo é que dias atrás , o google me informou que daqui pra frente terei que pagar se quiser compartilhar mais conteúdo. Meu espaço grátis acabou. Quando me inscrevi, o google não avisou dessa possibilidade.
Eu gosto do google, nem imagino mais nossa vida sem ele, entretanto, já dou minha contribuição quando compro eletrônicos que usam seus aplicativos, quando aceito os banners chatos que insistem em pular na minha  telinha e quando clico, clico e clico na infovia. Mas pagar diretamente, isso ñão! Gosto do google e desejo vida longa...mas pagar?...deixa que as grandes corporações o façam porque no momento não estou disposta a mandar o meu dinheiro para a google para que eles ganhem ainda mais dinheiro sem nenhuma contrapartida individual para nós internautas.  Êstou migrando para o facebook (enquanto a conta não nos separe).
 
 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

RUA DAS COMPENSAÇÕES - AVENIDA NOSSA SENHORA DAS DORES

 Ver os templos de consumo e religiosidade na mesma rua me lembraram o passado negro da religião católica e as lendárias indulgências para o perdão da alma.
Na avenida Nossa Senhora das Dores, os DOIS templos estão em posições antagônicas da rua.  Há um lugar bem definido para cada um porque existem os que encontram a paz no silêncio das catedrais  e os  que acalmam o espírito no uso certeiro do cartão de crédito.
 
 Se estão fortes as pressões da vida pós - moderna  e a  compensação será necessária, é simples, apenas escolha para qual lado da rua atravessar!

















segunda-feira, 19 de novembro de 2012

VITRINES COOL

Uma vitrine é sem dúvida, uma ferramenta pública de comunicação. E nós enquanto consumidores e  urbanóides (no melhor sentido da palavra) incorporamos o olhar vitrines como prática cotidiana que na maioria das vezes gostamos de fazer.
Quem não gosta sim é que precisa tomar a atitude de desviar o olhar.
Conheci apenas uma pessoa que não gostava de olhar vitrines e acho que a maioria das pessoas  pensa nelas como ofertas que até se pode recusar, mas não  pensa que ignorá-las por completo é, na prática, impossível para quem vive na cidade.
Tendo certa “função social urbana”, uma vitrine deveria ser um questionamento e uma resposta imediata ao consumidor. 
E tudo isso em 5 segundos. Porém isso não seria tarefa das mais fáceis e exigiria do vitrinista astúcia e criatividade.
Inexpressivas ou que nos provoquem reações as vitrines serão cada vez mais vistas como ferramentas de comunicação. Na Europa, (seja para arrecadar mais dinheiro ou por pura criatividade), as vitrines são um show à parte para quem visita o velho mundo. 
Em Santa Maria quase não temos vitrines interessantes, mas essa que fotografei, chama atenção porque analisada friamente, ela infringi as regras de marketing para uma boa vitrine, entretanto, captura o olhar de quem passa. Seja por ter uma pegada meio obsênica (como todos misturados e desnudos) ou porque na verdade não nos propõem e não nos responde nada.  Quando se olha, depois de passados os 5 segundos, ficamos com aquela sensação de.......... ãhh? E assim essa vitrine atinge a sua missão, porque atentos ou não, sempre olhamos de novo!








(Diz aí se não é surreal a cara daquele moleque olhando pra gente!!!)