Uma vitrine é sem dúvida, uma ferramenta pública de comunicação. E nós enquanto consumidores e urbanóides (no melhor sentido da palavra) incorporamos o olhar vitrines como prática cotidiana que na maioria das vezes gostamos de fazer.
Quem não gosta sim é que precisa tomar a atitude de desviar o olhar.
Conheci apenas uma pessoa que não gostava de olhar vitrines e acho que a maioria das pessoas pensa nelas como ofertas que até se pode recusar, mas não pensa que ignorá-las por completo é, na prática, impossível para quem vive na cidade.
Tendo certa “função social urbana”, uma vitrine deveria ser um questionamento e uma resposta imediata ao consumidor.
E tudo isso em 5 segundos. Porém isso não seria tarefa das mais fáceis e exigiria do vitrinista astúcia e criatividade.
Inexpressivas ou que nos provoquem reações as vitrines serão cada vez mais vistas como ferramentas de comunicação. Na Europa, (seja para arrecadar mais dinheiro ou por pura criatividade), as vitrines são um show à parte para quem visita o velho mundo.
(Diz aí se não é surreal a cara daquele moleque olhando pra gente!!!)
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